‘Verde’ valoriza o imóvel. Invista em paisagismo

A expressão ‘a grama do vizinho é sempre mais verde’, significa que a beleza desperta a cobiça – e que sempre comparamos a nossa vida com a do outro. O melhor  mesmo é cuidar da ‘grama da nossa casa’. Tanto no sentido figurado como no literal. No mercado imobiliário, esse raciocínio pode ser traduzido em bons negócios.

O paisagismo pode transformar e encantar qualquer ambiente e, o melhor, pode representar mais dinheiro no bolso na hora da venda do imóvel. Uma pesquisa de 2011, realizada pela Husqvarna (empresa sueca de equipamentos de jardinagem) comprovou que áreas verdes bem cuidadas podem valorizar, em média, 16% o imóvel. Foram entrevistadas cinco mil proprietários de imóveis em nove países, além de 44 corretores imobiliários.

Tais profissionais estimaram um aumento de quase 10% para as residências que possuíam um jardim bem cuidado contra uma desvalorização de até 15% do bem com áreas verdes negligenciadas. “Além do retorno do investimento, você ganha um espaço de lazer bonito para aproveitar com a família e com os amigos”, diz Graziela Lourensoni, gerente de Produtos para América Latina da Husqvarna.

‘Verde’ valoriza o imóvel. Invista em paisagismo. Divulgação

Área verde valoriza em média 16% o imóvel, segundo pesquisa

As próprias construtoras investem no ‘verde’, como explica a arquiteta e paisagista Fernanda Maróstica. A vegetação tem presença obrigatória, mesmo que em elementos muito básicos, como a grama. “O paisagismo emoldura o imóvel, equilibra a edificação e serve para valorizar os pontos fortes do projeto, por isso o investidor tem essa preocupação”, afirma.

As áreas verdes representam a finalização da etapa de construção, juntamente com outros projetos complementares como hidráulica e iluminação. A lógica é a mesma para qualquer tamanho de jardim, inclusive em sacada, varanda, na área interna ou vertical. É como se ao concluir a edificação ela finalmente ganhasse o último acabamento.

Fernanda destaca que os projetos de paisagismo diferem conforme o gosto de quem os solicita. Existem aqueles feitos em série, pelas construtoras, que são pensados como produto e precisam agradar a todos – são os projetos que aparece em loteamentos novos e os que circundam condomínios verticais. Já as áreas verdes projetadas com exclusividade têm outro foco.

‘Verde’ valoriza o imóvel. Invista em paisagismo. DivulgaçãoJardim convida ao relaxamento

“O arquiteto estuda o perfil do morador, se tem crianças e animais. Mesmo em edificações idênticas, cada projeto tem a identidade do proprietário e atende o gosto e à necessidade da família”, afirma. A escolha das plantas, a inserção de pérgolas, decks de madeira, pedras, espelhos d’água e a iluminação conferem a exclusividade desejada. A forma e os componentes dependem do potencial de investimento.

Para conseguir uma textura natural para a parede pode-se usar o jardim vertical, mas, conforme o projeto, ele dependerá de impermeabilização e da instalação de sistemas de irrigação; se os recursos são limitados, uma treliça com vasos bem distribuídos é uma opção charmosa.

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Saiba como reaproveitar a água da chuva

Ilustração: Gerson Mora

O reaproveitamento da água da chuva, além de ajudar você a economizar em dinheiro e em água potável, contribui para diminuir a escassez hídrica  que afeta algumas regiões. Nestes locais, o abastecimento de água é feito através de caminhões-pipas.  A arquiteta Maria Regina Felipe dá algumas dicas preciosas como reaproveitar a água da chuva em casas ou prédios.

Como posso reaproveitar a água da chuva?
O armazenamento pode ocorrer em cisternas ou em tanques subterrâneos. A arquiteta explica que a água que cai sobre a cobertura das residências pode ser bem utilizada, mas que para isso a casa precisa de calhas para encaminhar a chuva. “A calha direciona a água até tubos de queda ligados diretamente a uma cisterna ou encanadas até elas, porém, antes de chegar a essas cisternas, há necessidade de filtros para que, o material que possa vir junto com a água, como folhas de árvores, sujeiras e sementes não entrem na cisterna junto com a água”, alerta.

Os edifícios também podem ter locais para se reaproveitar a água da chuva, mas Maria Regina faz uma observação importante: “em prédios, temos que projetar um reservatório inferior para aprovação junto às prefeituras e, deveria também, por lei, ser projetada uma cisterna para aproveitamento da água da chuva. Em residências, o local da cisterna pode ser embaixo de uma varanda, de uma garagem ou ate mesmo na cobertura, quando o espaço permite”, diz.

Conforme a norma ABNT 15527:2007, a água de chuva só deve ser usada em ambientes urbanos para fins não-potáveis, ou seja, não deve ser usada para beber, tomar banho, fazer lavagem e cozimento de alimentos.

Onde posso usar esta água?
· Em vasos sanitários;
· Quando você for regar o jardim e a horta;
· Na lavagem de carros e de pátios;
· Em condomínios onde há espaço para lazer;
· Para lavar vidros e coisas dentro de casa;
· Para lavar roupas;

Como funciona?
A arquiteta explica que na cisterna, além do filtro antes da entrada,  precisa ter  dentro dela um motor, que vai impulsionar água até um reservatório superior. E ela finaliza: “Isso deve ser feito quando a cisterna estiver no térreo, ou até uma torneira de jardim, por exemplo. E no reservatório superior há a necessidade de uma bóia elétrica o que vai avisar a cisterna de que o seu nível esta baixo, acionando assim a bomba d’água, para que ela envie água até lá.  Esse reservatório superior pode ser muito útil se você for usar a água para vasos sanitários, mas se for só para lavagem e regar o jardim, a bomba é acionada somente quando você ligar a torneira e o disjuntor que ativa a bomba.  Em casos de estiagem, o sistema tem que prever a entrada de água neste reservatório, para que o sistema funcione sem problemas”, diz.

Alguns benefícios do uso da água da chuva:
· Aproveitar um recurso disponível, que não tem custo nenhum e que economiza na conta da água;
· Contribui para reduzir as enchentes;
· É uma forma de educação ambiental para as crianças.

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Arquitetos cariocas projetam Casa Folha sustentável

Foto: Divulgação

Com design inusitado, a casa tem uma cobertura que imita uma folha gigante. A vantagem dela é dar sombra para toda a residência e os espaços livres entre os cômodos. O espaço está localizado em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro.

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

O projeto é de autoria do Mareines + Patalano Arquitetura. A equipe de arquitetos responsáveis é composta por Ivo Mareines, Paula Costa, Flávia Lima, Rafael Pretti e Rafael Patalano. A ideia foi inspirada em arquiteturas brasileiras indígenas, onde o clima é quente e úmido. Os espaços livres da casa são os mais interessantes e o mais utilizados pelas visitas, pois a construção foi pensada de forma que o vento do mar entre e ventile todas as áreas, abertas ou fechadas. Seguindo assim o conceito de ecoeficiência low-tech estabelecido no projeto arquitetônico.

Foto: Divulgação

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Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

“Nós entendemos a casa de praia como um meio de melhorar e tornar mais agradável a interação do homem com a natureza. Nunca separá-los totalmente”, afirma os arquitetos. Para seguir este ideal, os criadores do projeto preferiram não fazer corredores e deixar muita transparência e integração entre dentro e fora.

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

O uso da vegetação, combinada com a piscina que atravessa a casa, garante um ar praiano e relaxante. Além disso, na varanda onde fica esta piscina há também redes de descanso. O escritório de arquitetura costumar chamar esta área da casa de “lounge brasileiro”.

A estrutura da cobertura foi feita de madeira laminada de eucalipto e o telhado de pequenas peças de madeira pinús. Ambas são espécies plantadas para reflorestamento e são usadas como matéria-prima consideradas renováveis por rapidamente chegarem ao ponto de serem colhidas.

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

O acabamento da casa é feito com ardósia ferrugem em tiras, madeira natural, madeira de cruzeta de poste no piso do térreo e tramas de bambu. Com informações do Vitruvius.

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Iluminação de jardim

Fonte da imagem site Casa & Jardim.

 Assim como o paisagismo complementa a arquitetura criando paisagens agradáveis visualmente, agradável também para o bem estar, a iluminação complementa o paisagismo e a arquitetura. E para uso do jardim ou da praça no período noturno é necessário um bom projeto luminotécnico em que valorize esse espaço. A iluminação não só irá enfatizar a beleza como também irá transmitir segurança.

Para se fazer um projeto luminotécnico de jardim, o primeiro passo é que se tenha o espaço pronto ou de preferência um projeto de paisagismo. Com ele podemos ver as espécies de plantas e dimensões das mesmas, e isso é mito importante saber, pois cada tipo de lâmpada também irá fazer um efeito diferente, como fachos mais fechado, fachos mais abertos ou mesmo iluminar uma copa inteira de uma árvore.

Saber os caminhos de acessos para poder definir um tipo de luminária que possa balizar esse trajeto, neste caso a luminária não pode ser uma luz forte, como o próprio nome diz, tem que balizar e sem ofuscar os olhos de quem esta caminhando no local.

Muito cuidado também na hora de projetar para não sair colocando ponto de luz em tudo e não ter a minuciosidade criar destaquesteatralidade e fundo figura. E pensando pelo lado ecológico das plantas também, é que não podemos prejudicar seu processo de fotossíntese por isso deve-se determinar o que se quer iluminar e fazer uma avaliação de consumo energético.

Certo, agora vamos para a parte mais prática:
primeiro passo como falamos acima, é ter um projeto de paisagismo definido, com espécies, alturas e texturasFonte da imagem do site Paisagismo Brasil.

                                    Fonte da imagem do site Paisagismo Brasil.

segundo passo  é saber o que existe no mercado da iluminação as luminárias e as lâmpadas que podem lhe atender no projeto e efeito esperado. Selecionei alguns tipos de luminárias que podem serem usadas, mas essa é uma minúscula pesquisa, pois hoje se tem uma grande variedade de tipologia, acabamento e efeito.

Tipo de balizador, usado em caminhos e acessos. Fonte da imagem no site Light Design.

Luminária da esquerda é uma fonte de piso e solo, a luminária da esquerda é popularmente chamado de espeto, sua vantagem é a articulação do direcionamento da luz. Fonte da imagem no site Interlight.

Na esquerda é um tipo de projetor com refletor interno, com facho de luz de longo alcance, e da direita um poste de iluminação para quando e necessário uma luz geral e de segurança. Fonte da imagem no site Interlight.

Fiz uma seleção de fotos de jardins prontos com o luminotécnico para servir de inspiração.

Uma iluminação focal para determinadas plantas e integra com o ambiente interno. Fonte da imagem no site La Lampe.

Neste caso a iluminação esta direcionada aos arbustos e a copa da árvore, desta forma cria mais volume ao elemento. Fonte da imagem Revista L+D.

Com destaque para a copa da árvore. Fonte da imagem Revista L+D.

A iluminação está direcionada para o caule e a copa da palmeira, para se conseguir esse efeito é necessário que a lâmpada tenha um ângulo mais fechado possível, para que fique um facho de luz concentrado. Fonte da imagem site Light Design.

Já neste caso o facho de luz está direcionado para o tronco das árvores e reflete mais luz na área de circulação da piscina. Fonte da imagem site Light Design.

Fonte da imagem site Light Design.

Destaque para as copas. Fonte da imagem site Light Design.

A luz se tornou escultural neste caso, podemos ver que o arbusto é pequeno, mas quando o facho de luz está direcionado para a planta ela cria uma sombra numa escala muito maior na parede de fundo. Quando se tem um arbusto pequeno pode ser usado lâmpada par 20, e para ter a flexibilidade do direcionamento a luminária recomendada é um espeto. No espelho da escada imagino que foi utilizado embutido com LED para balizar o acesso. Fonte da imagem site no Interlight.

Para este efeito pode ser usado fonte de piso com Par 20, ou com LED. Fonte da imagem site Casa & jardim.

O profissional que projetou esse espaço preferiu inverter o facho de luz, inverter no sentido de que a luz não está direcionada para a planta, e sim para a parede de fundo. E com isso criou mais destaque para a planta e para parede bambu formando um fundo figura. Fonte da imagem site La Lampe.

Fonte da imagem site Interlight.

Fonte da imagem site Interlight.

Fonte da imagem site Light Design.

Luminária balizadora, que ajuda a direcionar o caminho de acesso. Fonte da imagem site Light Design.

Balizador. Fonte da imagem site Light Design.

Neste acesso foi utilizado fonte de piso com LED, ou seja, baixo consumo de energia e seguro para usuário, pois não emite calor. Fonte da imagem site La Lampe.

Fonte de piso com LED. Fonte da imagem Revista L+D

 Guarda corpo com iluminação. Fonte da imagem Revista L+D.

Certo, não temos plantas neste local, mas mesmo assim o ambiente ficou aconchegante. A iluminação criou cenário e destacou o revestimento. Fonte da imagem site Interlight.

Fonte de piso direcionando a luz para o bambu mossô. Para este ambiente ficar com esse ar agradável e aconchegante sugiro que a lâmpada pode ser usado uma PAR 20 ou LED na cor âmbar. Fonte da imagem siteInterlight

Vaso com fonte de luz PAR 20. Fonte da imagem site Casa & Jardim.

                 Luminárias divertidas para usar no jardim. Fonte da imagem site Next.

Fonte da imagem site Next.

Fonte da imagem site Next.

Poltronas iluminadas. Fonte da imagem site Design Milk .

Fonte da imagem no site Casa & Jardim.

Fonte: http://chandelierlux.wordpress.com/?s=ilumina%C3%A7%C3%A3o+de+jardim

           Por: Juliana Visinheski

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Jardim Majorelle – Marrakesh, Marrocos

A história desse jardim começa em 1919, durante o período em que o Marrocos ainda era um protetorado da França, e o jovem artista francês Jacques Majorelle, então com 33 anos de idade, se mudou para Marrakesh com o objetivo de continuar sua carreira de pintor. Vivendo na Medina (centro da cidade), ele adquiriu, em 1924, o terreno onde seria construído o jardim que hoje leva o seu nome.

Nos anos e décadas que se seguiram, ele planejou, desenhou e construiu o seu jardim. Plantas de diversas parte do mundo foram usadas. Há várias espécies de cactus, jasmim, bougainvilleas e outras que nem sei o nome. Há até uma planta do Brasil, um cacto cujo nome científico é Pseudoripsalis macrantha. As estruturas de alvenaria foram pintadas de azul, criando forte contraste entre as diversas tonalidades de azul e verde. Uma aquarela belíssima que somente um artista poderia imaginar. No meio disso tudo, como não poderia faltar num jardim, há uma bela fonte. Aquele paraíso se tornou, então, seu refúgio, seu espaço para descanso e inspiração. Mais tarde, em 1947, o jardim foi aberto para visitação pública.

Contudo, depois de um acidente de carro, ele voltou para a França. Em 1962, Jacques Majorelle morreu em seu país natal. Depois de sua morte, o jardim continuou aberto ao público, mas entrou em franca decadência.  Em 1980, aquela propriedade foi adquirida por Pierre Bergé e Yves Saint-Laurent e o jardim foi completamente restaurado. Em 1991, uma associação para preservação daquela obra de arte foi criada e até hoje administra o Jardim Majorelle.

Em 2008, depois de sua morte, as cinzas de Yves Saint-Laurent foram espalhadas naquele jardim. Definitivamente, ele está descansando em paz.

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Com cores vibrantes e situações de luzes que parecem sair de uma pintura, o Jardim Majorelle possui aspectos visuais envolventes que impressionam os visitantes.

Este foi mais um dos jardins visitados pelo casal Thibault e Brenda Monchecourt que servem de fonte de inspiração e alimentam suas idéias para que consigam produzir projetos cada vez mais criativos.

Abaixo vídeo com fotos dos belo jardim.

Fotos: Brenda Monchecourt

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Paletes reaproveitados…

Você sabe o que é um palete?

Paletes são estrados de madeiras que servem para acomodar caixas pesadas em galpões…

Constantemente, muitos paletes são jogados fora, o que significa dizer que muita madeira vai para o lixo. Então para evitar o desperdício, olha o que se pode fazer com esses paletes:

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Paletes na fachada

Projeto de arquiteto francês reaproveita paletes para transformar fachada de edifício

Em vez de jogar no lixo, reaproveitar com estilo alguns materiais que, à primeira vista, poderiam ser considerados inúteis. Esta é a ideia do arquiteto francês Stéphane Malka, criador do projeto AME-LOT. Um exemplo de que isso não é apenas um conceito e pode funcionar efetivamente é a fachada deste prédio, em Paris: o edifício ganhou um visual moderno com um trabalho de arquitetura feito com paletes de madeira que seriam descartados. Além de evitar o acúmulo de lixo nos aterros, o reaproveitamento evita a produção de novos materiais, o que aumentaria a emissão de carbono, de acordo com o profissional. Malka inspirou-se nas formas geométricas e apenas aplicou dobradiças nos paletes, para que eles pudessem ter flexibilidade.

Os paletes que seriam jogados no lixo viraram material para renovar a fachada deste prédio, em Paris

O arquiteto Stéphane Malka colocou dobradiças para que as peças ganhassem flexibilidade
A abertura das janelas é feita na vertical, para aumentar a privacidade de quem está dentro do edifício
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Calathea zebrina

Maranta zebrina - calathea zebrina

Nome Botanico:
Calathea zebrina (Sims) Lindl.
Sin.: Maranta zebrina Sims

Nomes Populares :
Maranta-zebrina, planta-zebra

Família :
Angiospermae – Família Marantaceae

Origem:
Nativa brasileira.

Descrição:

Planta herbácea rizomatosa de porte maior que a maioria das plantas desta família, pode atingir mais de 1,0 metro de altura.

Forma touceira arredondada de grandes folhas de consistência coriácea, imbricadas e ovais de longos pecíolos.

A cor da página superior é verde intenso com máculas listradas em verde escuro com aparência aveludada.
A página inferior é arroxeada, como a Calathea tigrina.

As flores são pequenas de cor arroxeadas e inseridas em inflorescência do tipo espiga e surgem entre as folhas imbricadas na base da planta, podendo passar despercebidas quando a planta está em estágio adulto com muitas folhas.

Pode ser cultivada em todo o país, mas é sensível a temperaturas muito baixas.

Modo de Cultivo :

Deve ser cultivada em locais sombreados por árvores ou edificações.
Para jardins sem sol é uma das plantas de melhor cultivo, não exigindo manutenção periódica.

O substrato de cultivo deve ter bom teor de matéria orgânica.
Preparar o canteiro retirando plantas fenecidas e inços.
Adicionar cerca de 1 kg/m2 de adubo animal de curral bem curtido ou cama de galinheiro, metade deste peso.
Misturar composto orgânico de folhas e misturar bem incorporando ao solo do canteiro.

Para solos compactados do tipo argiloso adicionar também areia para maior permeabilidade.
Abrir um buraco do tamanho do torrão, acondicionar a planta e completar com terra apertando de leve a muda para ficar ao solo.
Regar após o plantio e realizar regas frequentes durante as estações quentes e secas, diminuindo nos períodos de chuva e no inverno.

Adubações anuais de cobertura podem ser feitas com o mesmo tipo de substrato recomendado para plantio.

Para mudas cultivadas em vasos em interiores não se recomenda o uso de adubo animal, devendo ser substituído por adubo granulado NPK formulação 10-10-10, numa proporção de 100 gramas por vaso no plantio.
Para adubação de reposição de nutrientes recomenda-se 1 colher de sopa em 2 litros de água, regando um dia antes o substrato.
Colocar 1 copo da mistura de água e nutrientes dissolvidos a cada 3 meses.

Propagação :

A propagação desta planta é feita através da divisão de touceiras, por filhotes que surgem junto da planta-mãe.

Retirar com cuidado um pedaço do rizoma levando pelo menos 2 a 3 folhas junto.
Plantar da mesma forma que recomendei para a muda, não esquecendo de regar e manter em cultivo longe do sol.

Paisagismo :

Esta planta é excelente para áreas sombreadas por muros, edificações, jardineiras em entradas de condomínios e empresas.

Forma grandes maciços e é muito ornamental.

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Casa em forma de arco e parcialmente subterrânea consome menos energia

Foto: © Matthew Carbone/MB Architecture

O arquiteto norte-americano Maziar Behrooz criou uma residência em East Hampton, Nova York, que utiliza estratégias passivas, como forma e trocas de calor, para economizar energia.

Foto: © Matthew Carbone/MB Architecture

A casa foi projetada para um casal que queria uma casa espaçosa, sem que parecesse algograndioso. O arquiteto decidiu então “enterrar” parte do edifício, e assim combinou os desejos do casal com um olhar para a sustentabilidade do século 21.

“Eu não queria (…) construir um monstro”, disse Bob Stansel, um senhor de 65 anos que se mudou para a casa de East Hampton com sua esposa. “Nós não queríamos um monte de enfeites caros no exterior.”

Foto: © Matthew Carbone/MB Architecture

Foto: © Matthew Carbone/MB Architecture

Foto: © Matthew Carbone/MB Architecture

Exceto pelo seu telhado, feito de chapa de alumínio-zinco corrugado, a estrutura é simples, construída em concreto e vidro, e se eleva pouco mais que a encosta gramada onde foi construída. A casa possui cerca de 594 metros quadrados, sendo que metade da área é subterrânea. Isso faz com que a casa seja duas vezes maior por dentro do que parece ser de fora.

Usar construção subterrânea para evitar códigos de construção restritivas é uma opção popular em bairros de luxo norte-americanos. Assim, os proprietários conseguem ganhar mais espaço dentro da lei. Porém, o casal afirma que sua decisão não foi motivada pela regulamentação, e sim por motivo estético.

Foto: © Matthew Carbone/MB Architecture

O arquiteto, fundador do escritório MBArchitecture, se inspirou em uma fotografia de um hangar de aviões para fazer o projeto da residência chamada de ArcHouse (Casa Arco, em português). Behrooz planejou deixar todos os espaços comuns no nível térreo e os dormitórios no subterrâneo.

Foto: © Matthew Carbone/MB Architecture

Devido ao seu formato e estrutura escolhida, a residência não possui pilares estruturais, dando liberdade para criação de ambientes internos.

Foto: © Matthew Carbone/MB Architecture

Foto: © Matthew Carbone/MB Architecture

A forma em arco da cobertura também ajuda no aquecimento/resfriamento da casa.O ar quente sobe para o pico do arco, pressionando o ar frio para baixo, nas laterais. As janelas podem criar uma condição de pressão negativa, o que aumenta acirculação de ar.

A temperatura da residência é quase uniforme devido ao desempenho térmico das janelas e ao uso de espuma, aplicada em spray, utilizada como isolamento térmico na cobertura.

Foto: © Matthew Carbone/MB Architecture

O volume inferior se abre para um pátio interno,assim os moradores têm iluminação eficiente e a vantagem das temperaturas mais moderadas do subsolo. Esta temperatura é canalizada para o resto da casa por meio de uma escada de grande porte, assim, o edifício é geotermicamente aquecido ou resfriado.

Para testar a eficácia das várias estratégias, a equipe de Behrooz vai comparar o consumo de eletricidade da casa com residências semelhantes usando o Google Power Meter, porém, consultores preveem que o consumo da ArcHouse deve ser de apenas um quarto da média das residências com a mesma metragem.

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Plantas ajudam a regular a temperatura em casas

Veja como plantas podem ser aliadas do isolamento térmico

Uma casa com conforto térmico natural é sempre mais sustentável, pois não precisa de aparelhos como ventiladores e aquecedores para deixar o ambiente em uma temperatura agradável, o que economiza no consumo de energia elétrica.

Assim, o uso de plantas pode ser um grande aliado, ajudando a regular a temperatura de construções. Uma das maneiras com que isso pode ser feito é plantando trepadeiras em treliças no lado mais quente da casa, de preferência em uma pequena tela, cerca de 15 centímetros da parede. Assim, uma espécie de colchão vertical de ar frio é criado entre as plantas e a casa, ajudando a deixar a temperatura mais amena.

Em casas com mais espaço, árvores podem ajudar a obter sombra no verão e bloquear a entrada de vento no inverno. Uma dica para as regiões temperadas: as plantas decíduas, que perdem suas folhas em temperaturas mais frias, fazem sombra no verão mas permitem a entrada do sol no inverno.

A empresa Ecotelhado foi responsável pela instalação do telhado verde no Multipalco do Theatro São Pedro, em Porto Alegre.

A empresa Ecotelhado foi responsável pela instalação do telhado verde no Multipalco do Theatro São Pedro, em Porto Alegre.

É possível ainda montar telhados verdes, o que impede que a construção absorva excessivamente o calor durante o dia.

Quando for plantar qualquer planta em seu jardim, lembre que espécies nativas crescem mais rápido e necessitam de menos manutenção.

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